“Nos últimos séculos a população humana só tem aumentado, e numa proporção ainda maior, tem aumentado de forma impressionante a nossa tecnologia, que nos disponibiliza inúmeras ferramentas, tornando-nos capazes de alterar tudo à nossa volta.No mesmo ritmo frenético em que a tecnologia avança, temos visto o desaparecimento de plantas, animais e seus habitats. As florestas tropicais, as savanas, os campos e as áreas de bosques estão sendo eliminadas; os brejos e pântanos estão sendo drenados e aterrados; os rios, córregos e riachos têm sido canalizados e bloqueados por represas. É cada vez maior o número de áreas aradas e cultivadas para produzir cereais e outros produtos. Além, é claro, de todas as imensas áreas que têm sido usadas para a pecuária intensiva. Cada uma dessas alterações modifica as condições primordiais para a sobrevivência de plantas e animais silvestres. O aumento da taxa de extinção de espécies de aves e mamíferos apresenta uma relação positiva com a curva de crescimento populacional humano dos últimos três séculos. O número de espécies raras, ameaçadas ou em perigo de extinção é cada vez maior. Quando paramos para ver tudo isso, chegamos a ficar desanimados com o poder destrutivo que o ser humano possui. Mas vale lembrar que nem tudo está perdido, pois existe também uma parcela de nossa sociedade que está preocupada em contribuir positivamente para evitar que todos esses danos se agravem ainda mais.”
Comentários a respeito:
A revolução industrial, é sim, até hoje, uma das maiores revoluções que já ocorreu no decorrer do tempo e causou grande impacto, entretanto, devemos parar e pensar um pouco mais no nosso meio ambiente, no ser humano, ambos estão sendo prejudicados e não percebem, digo isso por nós mesmo, que adoramos toda essa tecnologia, as vantagens que nos proporcionam. mas não sabemos o grande impacto que gera no meio ambiente.
Um painel de alto nível, reunindo 11 líderes mundiais e um conselheiro especial, lançou nesta semana, em Nova York, uma nova agenda pedindo uma mudança na forma como o mundo usa os seus recursos hídricos. O documento tem o título “Faça cada gota contar: uma agenda de ação pela água” e inclui uma série de recomendações para resolver a crise da falta de água.
O secretário-geral da ONU António Guterres disse, ao receber a agenda na sede da organização, que “os líderes mundiais reconhecem que o mundo enfrenta uma crise de água e que é preciso reavaliar como se valoriza e gere” este recurso. Segundo ele, “as recomendações do painel podem ajudar a proteger os recursos hídricos e tornar a água potável e condições sanitárias uma realidade para todos. ” O documento alerta que 700 milhões de pessoas em todo o mundo correm risco de serem deslocadas devido à falta de água até 2030.
Participaram da elaboração da agenda líderes da Austrália, Hungria, Jordânia, Holanda, Peru, Ilhas Maurício, México, Bangladesh, África do Sul, Senegal e Tajiquistão.
Em todo o planeta, 40% das pessoas são afetadas por falta de água e mais de 2 bilhões de pessoas bebem água insegura para consumo e 4,5 bilhões não têm acesso a serviços sanitários.
O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, afirmou que “os ecossistemas em que a vida se baseia estão todos em risco devido à forma como a água é usada.” Ele explicou que este trabalho foi feito no mais alto nível, com chefes de Estado e de governo, “porque o mundo não pode dar a água como garantida durante mais tempo.”
Os autores da agenda pedem que se duplique o investimento em infraestruturas relacionadas com a água em cinco anos. Segundo eles, “são necessárias abordagens inovadoras para tornar estes investimentos mais atrativos e resistentes a desastres naturais. ”
Em carta aberta, os membros do painel destacam que a água “é um dos maiores riscos globais para o progresso econômico, paz e segurança, erradicação da pobreza e desenvolvimento sustentável. ”
Em todo o mundo, 80% da água usada é devolvida ao meio ambiente sem ser tratada. Cerca de 90% dos piores desastres naturais humanitários desde os anos 90 estiveram relacionados com a água, como cheias e secas. Fonte: ONU News (#Envolverde)
Esta será a 10ª vez em que combustível radioativo usado foi enviado para reciclagem, mas as ONGs locais criticaram a abordagem do governo em relação à falta de uma solução de longo prazo para lidar com o material.
Um lote de combustível radioativo usado foi enviado de Sydney, na Austrália, para a França, para reciclagem e extração de urânio e plutônio. No entanto, o que sobrar após o processo será enviado de volta para a Austrália na forma de massa de vidro durável após a vitrificação e será enterrado em um local de despejo especial.
O diretor nuclear da Organização de Ciência e Tecnologia Nuclear da Austrália (ANTSO) Hef Griffiths assegurou ao público em sua declaração que o processo é 100% seguro.
O fato de o país não ter encontrado uma maneira sustentável com o lixo nuclear tem sido alvo de críticas de ONGs, especificamente da Australian Conservation Foundation.
Um de seus membros, Dave Sweeney, lembrou que nenhum “processo para identificar o melhor local e método para gerenciar esse desperdício” havia sido desenvolvido e repreendeu o governo por recorrer a soluções temporárias.
Ele chamou a remessa de combustível usado para a França de um “bumerangue radioativo”, anunciando que os resíduos intermediários serão devolvidos após o processo de reciclagem na Europa.
A Terra está com febre e parte da culpa é nossa. Mais precisamente: é culpa de como lidamos com o lixo que produzimos diariamente.
Estima-se que em países ocidentais cada pessoa produz em média 1,95 kg de desperdício todos os dias. Em 1960 este número era 1,2 kg.
Em um planeta com uma população de 7,3 bilhões de pessoas crescendo a uma taxa de 1,1% ao ano, isso se transformará em 15 bilhões de pessoas vivendo na Terra em 64 anos.
É MUITO LIXO, NÃO ACHA?
É hora de mais conscientização, mais reciclagem. É hora de pensarmos no futuro da humanidade.
Essa lista de fotos é uma forma de chamar atenção para um assunto importante. Veja o que você acha.
1. TARTARUGA PRESA EM PLÁSTICO
2. LIXÃO A CÉU ABERTO NAS RUAS DE NOVA DELI, ÍNDIA
3. POLUIÇÃO EM PRAIA DE COCHIN, ÍNDIA
4. RIO NO SUBÚRBIO DE MUMBAI, ÍNDIA
5. PAI E FILHA COLETAM ÁGUA DE POÇA DE RESERVATÓRIO SECO, CHINA
6. POLUIÇÃO NA PRAÇA DE TIANANMEN, CHINA
7. GATO NO MEIO DO LIXO EM PRAIA, MARROCOS
8. IDOSO USA VASSOURA PARA VARRER UMA ENXURRADA DE ALGAS EM LAGOA
9. QUEIMADA NA FLORESTA AMAZÔNICA
10. POLUIÇÃO DE UMA FÁBRICA A 100 KM DA CAPITAL DA CHINA
11. SECA NO BRASIL
12. POLUIÇÃO TERRÍVEL EM RIO INDIANO
13. TRABALHADORES LIMPAM LIXO FLUTUANTE NO RIO YANGTZÉ, CHINA
14. FLORESTA DA INDONÉSIA TRANSFORMADA EM PLANTAÇÃO DE PALMEIRAS
15. “RIO” FORMADO NO NORTE DE BALI QUANDO A CHUVA CAI — TUDO VAI PARA O MAR
16. POLUIÇÃO TOMA CONTA DOS ARES DA CAPITAL CHINESA
17. TRABALHADORES TENTAM DRENAR ÁGUA DO ESGOTO, CHINA
18. PESCADOR TENTA REMAR BARCO EM LAGO COBERTO DE ALGAS
19. SECA NA CALIFÓRNIA, EUA
20. MENINO TENTA EVITAR LIXO FLUTUANTE EM RUA INUNDADA, CHINA
21. INCÊNDIO EM PLATAFORMA DE PETRÓLEO, GOLFO DO MÉXICO
22. FAMÍLIA CAMINHA EM PRAIA CHEIA DE LIXO DE MUMBAI, ÍNDIA
23. MAIS DE 3.000 PORCOS SÃO ENCONTRADOS MORTOS NO RIO HUANGPU, CHINA
24. FILHOTE DE GUAXINIM COM ANZOL DE PESCA PRESO NA BOCA
25. SACOLA DE PLÁSTICO FLUTUANDO NO MAR DA FILIPINAS
26. CARANGUEJO PRESO EM GARRAFA VELHA
27. JORNALISTA COLHE AMOSTRA DA ÁGUA VERMELHA DO RIO JIANHE, CHINA
28. SAPO EM ÁGUA POLUÍDA
29. HOMEM FLAGRA CANO DE DESCARGA NO RIO YANGTZÉ
30. GAROTO NADA EM ÁGUA POLUÍDA CHEIA DE ALGAS
31. CEMITÉRIO DE PRODUTOS ELETRÔNICOS, GANA
32. CISNE FAZ NINHO USANDO PLÁSTICO
33. RIO POLUÍDO EM PROVÍNCIA CHINESA
34. LIXO NA MURALHA DA CHINA
35. HOMEM TENTA LIMPAR DERRAMAMENTO DE ÓLEO EM RIO CHINÊS
36. PAISAGEM CHEIA DE LIXO EM BANGLADESH, ÍNDIA
37. OUTRO GAROTO SE ARRISCANDO EM ÁGUAS POLUÍDAS, CHINA
38. PAISAGEM NA CIDADE DO MÉXICO COM 20 MILHÕES DE HABITANTES
39. CAMPO DE PETRÓLEO EXPLORADO DESDE 1899 NA CALIFÓRNIA
40. HOMEM TENTA TIRAR PEIXES MORTOS DE LAGO NA CHINA
41. POLUIÇÃO NA CAPITAL DA CHINA
42. CRIANÇA BEBÊ ÁGUA DE CÓRREGO
43. GAROTO NADA EM ÁGUAS POLUÍDAS NA ÍNDIA
44. PÁSSARO COBERTO DE ÓLEO
45. FOCA TEM O NARIZ PRESO EM GARRAFA DE PLÁSTICO
46. PAISAGEM DE MENTIRA EM HONG KONG PARA TURISTAS
47. GAROTO NADA TODOS OS DIAS EM ÁGUAS POLUÍDAS PARA ENCONTRAR PLÁSTICO PARA VENDER
48. ONDA CHEIA DE LIXO NA INDONÉSIA
49. PINGUINS COBERTOS DE ÓLEO
50. FOCA SOFRENDO EM SEU HABITAT NATURAL
51. CEGONHA PRESA EM PLÁSTICO
52. ALBATROZ MORTO POR EXCESSO DE INGESTÃO DE PLÁSTICO
Este é um truque inteligente usado em truques de mágica e dinâmicas. Ele consiste em você entregar uma banana inteira a um amigo ou membro de um grupo que, ao descascá-la, ficará surpreso ao descobrir que ela já estava cortada em fatias perfeitas.
Método 1 de 2
1
Furtivamente, pegue uma banana madura. Você não quer uma que ainda esteja muito verde, ou que já tenha muitas manchas escuras. A ideia é que o seu amigo ou membro da família queira realmente comê-la.
2
Pegue uma agulha fina, que tenha (de comprimento) pelo menos o mesmo diâmetro da banana.
3
Introduza a agulha em uma das bordas da banana. Este será o ponto de partida. Quando as bananas são descascadas, nós geralmente separamos suas bordas. Esse ponto pode ser na parte superior ou inferior da fruta.
4
Introduza a agulha cuidadosamente através da casca. Empurre-a o suficiente para chegar ao outro lado, mas sem perfurar a casca.
5
Sem danificar o buraco por onde a agulha entrou, mova esta para a frente e para trás, fazendo uma fatia dentro da banana.
6
Depois que estiver satisfeito com o corte do local, retire a agulha com cuidado. Insira a agulha, na mesma borda, a cerca de 1,5 cm do ponto de partida (você escolhe a direção). Repita os passos 5 e 6.
7
Repita esse processo até terminar.
8
Dê a banana com casca para um amigo. Observe a surpresa dele ao descascar a banana e descobrir que ela já está cortada.
Método 2 de 2: 2
1
Em vez de usar uma agulha para cortar a banana, pegue um pedaço de linha.
2
Usando agulha e linha, como na costura, introduza aquela por um ponto.Retire-a pela borda da esquerda ou da direita.
3
Introduza a agulha, agora pelo ponto de onde a retirou. Repita o passo 2 até que você tenha circulado todas as bordas da banana.
4
Retire a agulha pelo ponto de partida.
5
Puxe ambas as extremidades da linha e ela vai fazer uma bela fatia.
6
Seja criativo: usando este método você pode criar padrões interessantes. Tente fazer fatias em espiral ou triangulares.
Dicas
Pratique! Treine sozinho antes de mostrar a alguém. Certifique-se de ter aperfeiçoado a técnica, já que, às vezes, as fatias não se separam. E, além disso, você terá uma boa refeição pré-fatiada!
Depois de realizar o truque, não permita que seus amigos ou familiares examinem as cascas. Eles podem perceber os pequenos furos de agulha.
Esse truque também funciona muito bem com crianças pequenas. Elas são muito jovens para perceber que isso não é “mágica”. E também não questionam suas habilidades!
Inserir a agulha pelas bordas ou pontos escuros, em vez de furar o centro da casca, vai ajudar a esconder os pontos de entrada.
Avisos
Não deixe a agulha na banana.
Já que agulhas podem adquirir bactérias com frequência, certifique-se de obter uma agulha limpa. Se possível, esterilize-a em água fervente. Não utilize álcool isopropílico ou antisséptico para as mãos para limpar a agulha, pois eles contêm isopropil (que é tóxico). Se você estiver preocupado com isso, tente usar um palito de dente no lugar.
Agulhas são pontiagudas e afiadas. Então, tenha cuidado para não se machucar.
Não eram apenas palavras bonitas, faltaram ações que levassem o mundo a se livrar desse pesadelo, mas ainda há tempo de correr atras do prejuízo, afinal agora as palavras se tornaram em verdades bem mais palpáveis e visíveis principalmente no Brasil onde nunca havíamos sentidos tão drasticamente os efeitos da mudança do clima.
“Menina que calou o mundo” na Eco 92 retorna ao Rio, 20 anos depois
Severn Cullis-Suzuki tinha 12 anos quando discursou na Cúpula da Terra em 1992. E impressionou uma sala de delegados e o mundo. Vinte anos depois, a canadense é uma ativista ambiental reconhecida internacionalmente.
Severn Cullis-Suzuki e três amigos fundaram o grupo ambientalista ECO – Environmental Children’s Organization (Organização das Crianças pelo Meio Ambiente) – e em 1992 angariaram dinheiro para viajar de Vancouver, Canadá, até a Eco 92, conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável no Rio de Janeiro. A menina de 12 anos discursou perante uma sala de delegados, deixando-os sem palavras.
“Sentimos que era importante ir até lá”, recorda Cullis-Suzuki. “Pensamos que eles eram, na maioria, homens mais velhos, que iam decidir o nosso futuro, o futuro das gerações vindouras. Por isso, quisemos ir até lá para mostrar aos políticos as pessoas que eles afetam realmente ao tomarem suas decisões”.
Grupo da ECO no Rio de Janeiro, 1992
Apelo pessoal
Em 1992, Cullis-Suzuki discursou durante seis minutos, falando de seus medos face à destruição do meio ambiente e das preocupações das gerações futuras.
“Vocês não sabem como reparar os buracos na nossa camada de ozônio”, disse. “Vocês não sabem como salvar os salmões das águas poluídas. Vocês não sabem como ressuscitar um animal extinto. E não podem trazer de volta florestas que um dia existiram onde hoje é deserto. Se vocês não podem recuperar nada disso, então, por favor, parem de destruir!”
Foi um apelo intenso, pessoal e provocador. Políticos de todo o mundo se levantaram para aplaudir Cullis-Suzuki. O político e ativista ambiental norte-americano Al Gore lhe disse que ela tinha feito o melhor discurso de toda a conferência.
Atenção mundial
Com apenas 12 anos, Severn Cullis-Suzuki foi catapultada para o palco internacional, considerada como uma futura ativista ambiental que não se deveria perder de vista.
“Na época, eu tinha uma vida dupla: por um lado, era ainda criança; por outro, comecei a fazer discursos sobre o meio ambiente em todo o mundo e a reivindicar mais justiça social e ambiental. Por isso, esse discurso teve um impacto muito grande na minha vida”, diz a canadense, hoje com 32 anos.
O discurso de Severn Cullis-Suzuki deu a volta ao mundo. O vídeo onde ela aparece discursando já foi visto por mais de 18 milhões de pessoas. Mas indagada se foi bem sucedida, a resposta não é fácil: “É difícil avaliar a influência que tive na consciência das pessoas. Hoje, 20 anos depois, diria que não conseguimos transformar o mundo num local mais sustentável”.
De volta ao Rio
Cullis-Suzuki diz que muitos dos problemas ambientais são hoje piores do que quando discursou no Rio de Janeiro. Por isso, ela vai voltar ao Brasil este ano para a Rio+20.
A conferência vai tratar de formas de reduzir a pobreza, aumentar a justiça social e garantir a proteção do meio-ambiente. Não é coisa pouca, diz Cullis-Suzuki: “Na Rio+20, procuraremos soluções para uma mudança de paradigma. É o que eu quero. Isso não aconteceu antes. Precisamos que aconteça agora!”
Em 1992, Cullis-Suzuki participou na Cúpula da Terra com um grupo de jovens entre os 12 e os 13 anos. E ela regressa ao Rio para a conferência este ano com outro grupo de jovens ativistas, o We Canada.
“Temos de ouvir a nossa juventude. Penso que foi por isso que as pessoas me escutaram antes, porque eu era jovem e lembrava as pessoas daquilo que estava realmente em jogo. E o que está em jogo é o que as pessoas comuns mais amam no mundo: as suas crianças”.
Crítica ao Canadá
Discurso da canadense de 12 anos na Eco 92
As mudanças climáticas são o grande tema deste ano, antecipa Cullis-Suzuki. Ela espera desperta a atenção para a urgência do tema. Ela invoca a necessidade de uma mudança de direção e deseja que a comunidade mundial se comprometa com uma verdadeira sustentabilidade.
Severn Cullis-Suzuki está ciente que, desde o seu discurso, pouco mudou – e muito menos melhorou. Mas há diferenças em relação ao passado: “Em termos de política ambiental, o governo canadense está muito mal, só há retrocessos. Vinte anos atrás, o Canadá era considerado pioneiro nas questões do meio ambiente. Hoje somos o oposto: um empecilho ambiental”.
Cullis-Suzuki diz que muitas vezes se envergonha de ser canadense, quando vai a conferências ambientais e conclama a que ocorra uma mudança de curso, no Canadá e no exterior. “É essencial os chefes de governo e Estado se reunirem e tentarem trabalhar em conjunto, pois esses assuntos são transnacionais e dizem respeito a nós todos. E há muito que fazer”.
Futuro dos filhos
Além de seu trabalho na organização We Canada, Cullis-Suzuki colaborou com a marca de produtos de cosmética Dove na campanha da empresa por novos ideais de beleza.
Severn Cullis-Suzuki 20 anos após, mãe de dois filhos
Ela viaja por todo o Canadá com o objetivo de sensibilizar as pessoas sobre as mudanças climáticas e a poluição atmosférica, e fez parte da Comissão das Nações Unidas Carta da Terra e do comitê consultivo especial do então secretário-geral da ONU Kofi Annan para a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável realizada em 2002 em Joanesburgo, África do Sul.
A jovem de 12 anos que discursou há duas décadas no Rio de Janeiro é hoje mãe de dois filhos. Ela diz que a perspectiva pode ter mudado, mas sua mensagem continua a mesma. “Estive no Rio para a Cúpula da Terra há 20 anos. Tinha apenas 12 anos. E quando falei para as Nações Unidas estava lutando pelo meu futuro. Hoje, 20 anos mais tarde, a luta é pelo futuro dos meus filhos”.
Ela vai fazer com que sua voz seja ouvida no Rio de Janeiro, garante Severn Cullis-Suzuki, confiante.
Autoria: Cesil Fernandes (gcs)
Revisão: Augusto Valente